Foto: Atrevida/ Marcelo Correa/ Wilson Silva
(assistente)
Por Aline Marchiori
Edição Web: Raphaela Maia
Uma rotina como a de Arthur Aguiar,
de Rebelde Brasil, não é nada fácil. A correria é tanta que o
gato só conseguiu nos dar entrevista a caminho de uma sessão de fotos, por volta das 21h, numa
segunda-feira. Ele falou sobre RBR, família e até deu dicas de
como conquistá-lo se conseguir tirar
a Lua Blanco da jogada, claro! :P Alguém se habilita? o/
Vamos pelo começar pelo princípio... Como rolou o convite para participar de Rebelde?
Na verdade, rolou um processo de teste, mesmo. Eu fui lá, fiz o teste e vieram outras várias etapas. Foram três ou quatro até eu conseguir entrar.
Seu personagem, o Diego, tem problemas com álcool. Você o considera um alcoólatra?
Não considero o Diego um alcoólatra e acho que é muito cedo para dizer isso. Alcoolismo é uma doença difícil, que requer um tratamento diário. Então, não tem como a gente afirmar que ele seja alcoólatra, porque pode ser que depois não trate mais desse assunto, não fale mais a respeito, pode ser só uma fase.
Você teve algum tipo de preparação para encarar esse papel?Para fazer o papel, comecei a observar o comportamento dos meus amigos e da galera nas festas, principalmente as diferenças de quando chegam e de quando vão embora.
Qual é a mensagem que vocês querem passar com o personagem?O maior recado não é nem quanto às pessoas que sofrem com o uso excessivo do álcool, é mais para quem está em volta. É alertar, mostrar como se deve abordar o assunto. Quando já se chega acusando a pessoa, ela não vai ouvir. A primeira defesa do cara que tem um problema com álcool é negar. Então, quando você o atacar, ele vai dizer que bebe só por farra, que não é nada. Existem várias formas de falar e nossa ideia é alertar os pais e as pessoas que estão em volta para perceber os sinais. Por exemplo: “pô, eu tenho um amigo que faz isso, toda vez que ele está triste, recorre à bebida”. “Como vou conseguir mostrar a ele que, de repente, esse não é um caminho tão legal?”
Você se identifica em algo com ele?Gosto de me vestir bem e de estar arrumado como o Diego, e sou apaixonado pela música, como ele. Mas acho que me pareço mais na forma de levar a vida, mesmo. Ele não liga para nada e quer curtir. O pai dele que não deixa, né? O Diego é mais tenso por causa do pai, porque quer que ele seja uma coisa que ele não quer ser. Mas é um cara que não quer muita responsabilidade, quer aproveitar a vida, monta uma banda e sai tocando com ela... Eu sou assim também, sou mais light, tranqüilo.
Pois é... O maior problema do Diego é a família. Como é o seu relacionamento com a sua?Nisso a gente é bem diferente. Graças a Deus, sempre tive um relacionamento muito bom com meus pais. A gente sempre conversou sobre tudo mesmo, minha mãe nunca impôs nada, nunca falou “você não vai fazer isso porque eu não quero, ou porque eu quero”, ela sempre foi de conversar. Essa falta de diálogo que o Diego tem com o pai é muito complicada, e é algo bem distante do que eu vivi
Como foi gravar o primeiro show de Rebelde?Ah! Foi lindo... A melhor parte de fazer Rebelde é poder juntar a interpretação com a música e, principalmente, atingir um público maravilhoso que são as crianças e os adolescentes.
Já havia subido ao palco para fazer algum show?Não, nunca. Só em barzinho com os amigos, nada de show grande.
Você tem vontade de conhecer os atores da versão mexicana ou fazer algo unindo os dois grupos?Tudo o que for para somar para a novela, acho válido. Tenho interesse em conhecer, saber como foi a experiência para eles, porque acho que podem passar muita coisa pra gente. Eles já viveram algo parecido, né? Então, acho que tudo que é experiência é válido. Mas vamos ver se vai rolar!
Costuma se encontrar com Chay, Micael, Arthur, Mel e Sophia fora das gravações?Acho que não tem fora das gravações [risos]. A gente tá tão junto que não tem um momento fora. A gente grava aqui a novela, aí sai daqui e vai para São Paulo gravar o CD. A gente almoça junto, janta junto, tá no estúdio junto, então, é o tempo inteiro, praticamente. A verdade é que terminamos por virar uma família. Nos raros momentos em que não estamos trabalhando, reunimos a galera pra fazer alguma coisa.
Sua vida mudou depois da novela? Você consegue sair sem ser reconhecido?Não tenho saído muito, mas venho tendo essa resposta legal especialmente quando a gente viaja e aparece no aeroporto. Aí, recebemos esse carinho que é legal. É bom saber que as pessoas gostam do nosso trabalho e que, de alguma forma, se identificam. Nossa ideia na novela é essa, fazer com que as pessoas assistam e se identifiquem com aquilo. Acho o assédio legal, sempre tento atender todo mundo, é o mínimo que posso fazer e gostaria de retribuir esse carinho todo, responder às cartas... Infelizmente não consigo, mas não é por falta de vontade!
Antes de ser ator, você era atleta. Ainda continua nadando e praticando esportes?Nossa, eu gostaria muito de poder fazer isso, mas dá tempo. Estamos focados demais na novela, trabalhando para que continue dando certo mais e mais, então, não rola fazer outras coisas.
O que costuma fazer no raro tempo livre?Toco violão, escrevo e, às vezes, quando está sol, dou um pulo na praia. Gosto de surfar, nadar e jogar futebol. Mas isso tem sido muito raro. Quando tenho tempo livre mesmo, vou ver minha mãe, minha avó, minha família.
E onde podemos encontrá-lo?O lugar mais fácil de me encontrar é na Record [risos]. Gosto de ir ao teatro e ao cinema. Mas isso também tem sido difícil, em especial ir ao teatro, porque geralmente as peças começam às 19h ou 21h, e eu ainda estou gravando essa hora.
Como conquistar Arthur Aguiar
Lua Blanco é a atual dona do coração disputado de Arthur Aguiar. Mas se, mesmo assim, se um dia, por acaso, você esbarrar no gato e decidir tentar a sorte, é o próprio Arthur quem dá a dica: “Para me conquistar, a menina tem de ser ela mesma, não ficar fazendo tipo. Fisicamente, não tenho uma preferência, mas uma coisa que me chama a atenção é o olhar”. #FicaDica! Mãos à obra menina... Prepare o olhar 43 e segure o gato!
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